segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Pôr baixa ou não pôr baixa, eis a questão!

Uma das dúvidas que me atormentavam era se iria ou não pôr baixa e quando o faria. Felizmente, a cirurgia tinha sido durante o meu período de férias e, por isso, não me agradava por aí além ficar em casa o tempo todo a deprimir. Não gosto disso (a não ser que esteja de férias e de boa saúde, claro) e sei que não há nada melhor do que trabalhar, sobretudo com crianças, para manter a mente ocupada e não pensar em desgraças. Antes da reunião de pais, falei com a coordenadora da minha escola (que entretanto se reformou) que me aconselhou a não comentar absolutamente nada com os pais dos alunos (não que eu quisesse contar o que se estava a passar, mas para os avisar de que possivelmente iria ter de pôr baixa por motivos de saúde) - pois só os iria preocupar escusadamente -  e a trabalhar até me sentir capaz de o fazer. Depois alguém me substituíria, caso houvesse essa necessidade. E assim foi. A primeira sessão seria no dia 22 de setembro de 2008. Seriam 39 sessões ao todo, de segunda a sexta. E eu, durante esse período de tempo, iria de manhã ao IPO e à tarde iria trabalhar. Estava pronta para começar.

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